quinta-feira, 8 de abril de 2010

Para que existem contratos?


Para que existem contratos?


Contratos existem para que as palavras não sejam jogadas ao vento. Para que num determinado momento uma parte ou outra não diga: Isso não foi combinado! Obviamente esse contrato é um rito simbólico e não tem valor legal, mas é um compromisso importante dentro do universo BDSM. Existem liturgias e formalidades, e é isso que faz o BDSM não perder sua essência, no momento em que esses detalhes forem deixados de lado, você estará descaracterizando a sua relação do BDSM.



Tenho notado ao longo do tempo pessoas procurando em sites de busca modelos de contrato de escravidão.
Há um tempo atrás eu também estava a procura de um modelo para basear o contrato de minha escrava, e descobri que não há um modelo certo. Pois ele varia de acordo com a preferência e a necessidade dos parceiros.
O contrato deve conter todas as disposições, papéis e os limites de cada um na relação BDSM. O contrato não tem valor legal. Serve apenas para deixar registrado as vontades e limites de cada um.
Um site onde há diversos contratos em que se pode usar como base é o site do senhor verdugo. É lá que eu usei como base meu contrato. Segue abaixo um modelo meu, contendo as principais condições usadas no contrato. Qualquer um destes itens podem ser modificados ou excluídos, de forma que se encaixe nas disposições do casal.
Lembrando, mais uma vez, que deve sempre haver consensualidade entre os dois!
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Contrato de Escravidão Consentida


Eu, Nome Escrava, ciente das regras que regem o BDSM, declaro por livre e espontânea vontade, e por ser expressão da verdade, que a partir de hoje, me torno Escrava e Mulher de Senhor do Norte.
Local de transferência: Qualquer hora e qualquer lugar do mundo, a partir da data de XX/XX/XXXX.

  • Prometo, a partir de hoje, cumprir minhas obrigações como Escrava e Mulher e isso inclui:
    Fazer tudo que meu Dono e Amor mandar. Me submeter a todos os seus desejos e loucuras;
  • Dispor do meu corpo no momento, do jeito e da forma que meu Dono e Amor quiser;
    Receber seus castigos como prêmios e seu Amor com loucura;
  • Adorar o corpo do meu Dono e Amor todos os dias;
  • Amá-lo como nunca amei ninguém;
  • Ser fiel e sincera em qualquer situação. Não tendo qualquer segredo para com o meu Dono;
  • Permitirei que meu Dono me humilhe, se for sua vontade e desejo.
  • Serei propriedade exclusiva do Dono, estando terminantemente proibida de se submeter ou fazer sexo, ainda que virtual, com outra pessoa;
  • Não terei contato com outros mestres sem pedir autorização ao meu dono.
  • Serei sempre paciente, desprendida, alegre e amorosa evitando displicência, fraqueza e covardia; Estarei sempre em constante atenção para aprender obedecer e executar as ordens de meu Dono,
  • Tratar meu dono da forma mais respeitosa possível sob o tratamento de ‘Mestre’;
  • Usarei a coleira e outros simbolos de posse por todo o momento para demonstrar ser propriedade de meu dono. Não tirando-os em hipótese alguma;
  • Aceitarei ficar amarrada, acorrentada, enjaulada, algemada, usar acessórios, e outros objetos, no momento, e no local em que ele desejar;
  • Nunca discordarei de meu Dono;
  • Jamais terei orgasmo sem a autorização de meu Dono e só me masturbarei quando Ele me ordenar;
  • Se for do desejo de meu Dono, me comportarei como Seu bichinho de estimação, seja qual for o animalzinho que Ele escolha;
  • Usarei sempre letras minúsculas em meu nome, um símbolo de minha inferioridade diante de Meu dono;
  • Não esquecerei jamais, que meu dever principal é o de proporcionar distração e prazer para meu Dono;
  • Manterei permanentemente o meu Mestre informado dos meus pensamentos sexuais;
  • Estarei à disposição do meu Dono 24 horas por dia, 7 dias por semana;
  • Obedecerei todas as ordens em relação a vestimenta e comportamento, sem questionamentos;

  • Observações
    A Safeword utilizada nas cenas será: “segredo“ Sendo a safeword por gesto combinada antecipadamente de acordo com a situação da cena;
  • Prazo de validade: Indeterminado.
  • Serei para meu Dono e Amor, Mulher e Escrava, Prazer e Servidão, Felicidade e Devoção.
  • Farei de cada chicotada recebida, cada dor sentida a prova do meu amor e adoração.
  • Verei nas algemas do meu pulso nossa aliança de amor eterno.
  • Irei conceber cada Castigo como uma dádiva que representa a certeza de que o caminho escolhido é o melhor para mim e para o meu Dono e Amor.
  • Provarei que Êxtase e Entrega andam juntos, Amor e Servidão se completam, Dor e Prazer se alimentam.

Finalmente, farei da nossa relação o encontro entre dois desejos que nunca termina, entre dois corpos que nunca se separam, entre dois seres que viram um só: Dono e Escrava, Homem e Mulher…Enfim, Amor, Dor e Prazer.
Assim Eu Quero, assim Declaro e assim Cumprirei… pela felicidade e prazer do meu Dono e Amor…
“O ser humano tem o direito de amar como quiser: tomai vossa fartura e vontade do amor como quiserdes, quando, onde e com quem quiserdes.”Livro da Lei – Alester Crowley

Os signatários deste Contrato concordam que neste caso, exigir-se-á o Direito de Posse, sob as formas e condições a seguir descritas. Segundo o Código Penal Brasileiro, a satisfação da libido, reclama, como condição precípua, a faculdade de livre escolha ou livre consentimento nas relações sexuais. É a liberdade de disposição do próprio corpo no tocante aos fins sexuais. De modo que, o exercício consentido das relações SM não constituem crime previsto em lei. Há que existir uma vontade decidida e contrária, uma oposição que só a violência física ou moral consiga vencer. Sem duas vontades embatendo-se em conflito, não há crime.
Declaro que tive tempo suficiente para refletir e ter ciência das conseqüências das determinações acima.
O seguinte contrato é verdadeiro e dou fé. Em Belem, Aos XX Dias do mês de XXXXXX do Decimo Ano do Terceiro Milênio.
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Senhor do Norte – Mestre Nome Escrava - Escrava

Senhor do Norte

Qual o significado da coleira?


Qual o significado da coleira?



Depois de ter encontrado a sua eleita, terem negociado (negociar significa acordar o que pode ou não ser feito dentro da relação, significa que ela lhe dirá quais são os limites e você se comprometerá a respeitá-los) seus prazeres, é a hora litúrgica do rito, é o momento da celebração da troca de poder, é quando ela lhe reconhece como seu Dono e Senhor, e você celebra essa união com a colocação da coleira em seu pescoço, com o mesmo simbolismo do casamento e das alianças.
O significado da coleira, é o da escravidão, é a forma mais emblemática da entrega e da submissão. Uma coleira é sagrada, é sua identidade, sua presença nela, é seu nome como proprietário daquela peça (nesse momento ela deixa de ter seu status social, está num nível inferior, tal qual escravos à época das senzalas em relação ao Dono), zelar pela dignidade da coleira é tarefa de ambos.
Lembre-se de que as pessoas praticantes e comprometidas com o BDSM não estão atrás de sexo fácil, não se iluda e se for esse seu pensamento, sua história não será muito longa. Portanto, tenha em mente que a coleira é um compromisso e uma maneira de sinalizar à comunidade que você é o Dono da peça.

Como conseguir uma escrava?


Como conseguir uma escrava?


Existem muitas mulheres que tem a fantasia e o fetiche da servidão. O sadomasoquismo pode ser visto como um jogo, onde pessoas com as mesmas afinidades se encontram e vivenciam isso de forma saudável. Saudável no caso é o consensual, é a troca de prazeres mútuos em busca de um objetivo comum. Essas submissas não são difíceis de ser encontradas, o difícil é encontrar alguém que seja compatível com as suas fantasias.

O melhor caminho é não ter pressa, converse, conheça a forma de pensar, investigue as fantasias e veja se é bem isso que você procura. Tem determinadas coisas que dificilmente você conseguirá mudar no meio do caminho, lembre-se que nem todos têm o mesmo desejo e tentar forçar uma situação só lhe trará aborrecimentos, visto que o universo BDSM é uma comunidade pequena, onde certos erros não são bem vistos.

Nesse universo sadomasoquista não existe espaço para agressões baratas ou desrespeito a determinadas condutas pré-estabelecidas pelas duas partes, portanto, saiba respeitar acordos e seja ético com seus pares, assim terá dado um enorme passo rumo a credibilidade e a abertura de portas nesse meio.

O melhor caminho (agora que você está entendendo como se portar numa comunidade sadomasoquista) é participando de comunidades no Orkut, em salas de bate papo específicas de sadomasoquismo (UOL é a mais popular), ou entrar em grupos de discussão (você encontrará vários links de estados brasileiros aqui no Portal, procure em LINKS) e conhecer melhor o pensamento comum e comportamento desses grupos.

Existem também casas sadomasoquistas (a mais importante é o Clube Dominna e fica em São Paulo), lá seguramente conseguirá interagir com as pessoas que tem o mesmo fetiche que você.

Origem do termo sadismo


Origem do termo sadismo


O termo “sadismo” tornou-se popular em 1886 pelo psiquiatra Richard Freiherr von Krafft-Ebing em seu famoso estudo sobre a perversão sexual, associando a literatura do Marquês de Sade (sua forma de escrever era conhecida como “le sadisme”) a casos clínicos relatados por ele sobre violência sexual não consensual.

O termo sadismo deriva do nome do escritor e filósofo francês Donatien Alphonse François de Sade (Marquês de Sade), e denota a excitação e prazer provocados pelo sofrimento alheio.
O foco do sadismo sexual envolve atos (reais, não simulados) nos quais o indivíduo deriva excitação sexual do sofrimento psicológico ou físico (incluindo humilhação) do parceiro.
Alguns indivíduos com esta parafilia se sentem perturbados por suas fantasias sádicas, que são simuladas ou invocadas durante a atividade sexual, mas não efetivamente concretizadas. Nesses casos, as fantasias sádicas envolvem, habitualmente, o controle completo ou parcial sobre a vítima, que se sente aterrorizada ante o ato sádico iminente.
Outros indivíduos sádicos compartilham seus impulsos sádicos com parceiros masoquistas, que sentem prazer (ou ao menos consentem) em sofrer dor ou humilhação. Este tipo de relação, onde as duas tendências se complementam, é denominada sadomasoquista.
Outros, finalmente, colocam em prática seus anseios sexuais sádicos com vítimas que não dão consentimento.
Em todos esses casos, o que causa excitação sexual ao indivíduo sádico é o sofrimento real ou potencial da vítima.
As fantasias ou actos sádicos podem envolver actividades que indicam o domínio do indivíduo sobre a vítima (por ex., forçar a vítima a rastejar ou mantê-la em uma jaula). Os indivíduos podem também atar, vendar, dar palmadas, espancar, chicotear, beliscar, bater, queimar, administrar choques eléctricos, estuprar, cortar, esfaquear, estrangular, torturar e mutilar. Em situações extremas, especialmente quando associadas a casos graves de Transtorno da Personalidade Anti-Social, os indivíduos podem chegar a matar suas vítimas.
As fantasias sexuais sádicas tendem a ter origem na infância. A idade de início das atividades sádicas é variável, mas habitualmente ocorre nos primeiros anos da vida adulta. O sadismo sexual geralmente é um fenômeno crónico.
Quando o sadismo sexual é praticado com parceiros que não consentem com a prática, a atividade tende a ser repetitiva. Alguns indivíduos podem dedicar-se a actos sádicos por muitos anos, sem necessidade de aumentar o potencial de infligir sérios danos físicos. Geralmente, entretanto, a intensidade e gravidade dos actos aumenta com o tempo, até que o indivíduo sádico seja preso ou receba tratamento psicoterápico adequado.

Origem do termo masoquismo


Origem do termo masoquismo

Através de seu trabalho Psychopatia Sexualis, o psiquiatra Richard Freiherr von Krafft-Ebing imortalizou Sacher-Masosh como inventor dessa perversão.
Em 1886, em seu compêndio Psychopatia Sexualis, Krafft-Ebing cunha o termo masoquismo, extraído da obra de Sacher-Masosh para caracterizar a dor e o sofrimento. Utiliza nessa construção uma personagem na posição de vítima sofredora, a imagem emblemática desta perversão.Em “Venus in Furs” (Vênus das Peles), livro que deu origem ao termo, Masoch descreve um tipo de posição subjetiva de escravidão assumida em relação à mulher. Essa descrição vem através de Severino, cuja melhor definição aqui está:“encontro uma estranha atração na dor, e nada pode atiçar minha paixão mais que a tirania, a crueldade e, sobretudo, a infidelidade de uma bela mulher. Que delícia estar em escravidão!” (p.201).Masoch era contemporâneo de Krafft-Ebing e sabe-se que ele nunca gostou de ter seu nome relacionado a um diagnóstico médico.

Masoquismo

O foco parafílico do Masoquismo Sexual envolve o ato (real, não simulado) de ser humilhado, espancado, atado ou de outra forma submetido a sofrimento. Alguns indivíduos se sentem perturbados por suas fantasias masoquistas, que podem ser invocadas durante o intercurso sexual ou a masturbação, mas não atuadas de outro modo. Nesses casos, as fantasias masoquistas em geral envolvem ser estuprado estando preso ou atado por outros, sem possibilidade de fuga. Outros agem de acordo com seus desejos sexuais masoquistas por conta própria (por ex., atando a si mesmos, picando-se com alfinetes ou agulhas, auto-administrando choques elétricos ou automutilando-se) ou com um parceiro.
Os atos masoquistas que podem ser buscados com um parceiro incluem contenções (sujeição), colocação de vendas (sujeição sensorial), palmadas, espancamento, açoitamento, choques elétricos, ser cortado, "perfurado e atravessado" (infibulação) e humilhado (por ex., receber sobre si a urina ou as fezes do parceiro, ser forçado a rastejar e latir como um cão, ou ser submetido a abuso verbal). O transvestismo forçado pode ser buscado por sua associação com a humilhação. O indivíduo pode ter um desejo de ser tratado como um bebê indefeso e de usar fraldas ("infantilismo").
Uma forma particularmente perigosa de Masoquismo Sexual, chamada "hipoxifilia", envolve a excitação sexual pela privação de oxigênio, obtida por meio de compressão torácica, garrotes, ataduras, sufocação com saco plástico, máscara ou substância química (freqüentemente um nitrito volátil que produz uma redução temporária da oxigenação cerebral pela vasodilatação periférica). As atividades de privação de oxigênio podem ser executadas a sós ou com um parceiro. Mortes acidentais podem ocorrer devido a mau funcionamento do equipamento, erros na colocação da forca ou da atadura em torno do pescoço ou outros deslizes.Dados dos Estados Unidos, Inglaterra, Austrália e Canadá indicam que uma a duas mortes causadas por hipoxifilia por milhão são detectadas a cada ano. Alguns homens com Masoquismo Sexual também têm Fetichismo, Fetichismo Transvéstico ou Sadismo Sexual. As fantasias sexuais masoquistas tendem a ter estado presentes na infância. A idade na qual iniciam as atividades masoquistas com parceiros é variável, mas geralmente se situa nos primeiros anos da vida adulta. O Masoquismo Sexual geralmente é crônico, com tendência a repetir o mesmo ato masoquista. Alguns indivíduos com Masoquismo Sexual podem dedicar-se a atos masoquistas por muitos anos sem um aumento na sua potencial periculosidade. Outros, entretanto, aumentam a gravidade dos atos masoquistas ao longo do tempo ou durante períodos de estresse, podendo acabar em ferimentos ou até mesmo em morte.
Senhor do Norte

Origem da Safeword no BDSM




Origem da safeword

A origem da SAFEWORD, tal qual a conhecemos hoje, data de meados dos anos 80. A idéia amadurecida e popularizada através dos canais de discussão na época teve seu primeiro conceito semelhante ao de um sinal de trânsito.

O bottom (submisso) utilizava cores como forma de indicar ao Top (Dominador) o seu estado físico e emocional. No decorrer da cena, o Top per
guntava a cor e o bottom através sinalizava seu estado pelo "verde, amarelo ou vermelho".O verde tinha o significado de que estava tudo sob controle, o amarelo era sinal de algum desconforto momentâneo e o vermelho um alerta de que algo não ia bem ou a ultrapassagem dos limites previamente estabelecidos. Essa idéia começou a ganhar corpo via internet e espalhou-se rapidamente, incorporando-se assim ao cenário de muitas comunidades e adeptos.Esses códigos evoluiram, foram adaptados e atualmente são combinados antes da cena, podendo ser uma palavra ou um gesto específico (casos em que o bottom está de mordaça ou encapuzado, por exemplo), variando em comunidades, confrarias ou parceiros que os adotam.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

BDSM - Origem do SSC


BDSM - Origem do SSC - São Seguro e Consensual


Essa frase surgiu em meados de 1983 (credita-se a David Stein) num dos relatórios do comitê GMSMA (Gay Male SM Activist é uma organização representativa no meio homossexual americano, sem fins lucrativos e comprometida com os interesses do SM e SSC.) e propunha uma conscientização sobre a necessidade de se praticar um SM seguro, desvinculando-o do comportamento autodestrutivo popularmente vinculado ao termo “sadomasoquismo”.
Sua aceitação, propaganda e popularização deu-se a partir da grande Marcha de Washington pelos Direitos dos Gays e Lésbicas pelo Contingente S/M - Leather em julho de 1987 e passou a figurar em inúmeros materiais promocionais, camisetas e boletins de divulgação da GMSMA. Na marcha de 1993 houve a consolidação durante a Conferência S/M Leather-Fetich e milhares de pessoas nos Estados Unidos e de outros países viram naquelas três palavras uma identificação imediata.Isso também se deu pelo fato de que ninguém pôde controlar seu significado, a interpretação é individual, e sendo assim adaptou-se perfeitamente bem a grande maioria dos praticantes espalhados pelo mundo. Foi uma alternativa ao RACK e a edgeplay que desobrigavam o uso da palavra de segurança.O objetivo original não foi uma forma e nem um ideal para se definir o SM, foi uma alternativa segura e um compromisso viável entre parceiros para definir um comportamento aceitável ou não no relacionamento.A questão do SSC é muito relativa e não pode ser vista de uma maneira simplista ou generalizada, nem tudo o que é seguro para uns o será para outros e vice-versa. Essa relatividade causa controvérsias e opiniões emocionais de ambos os lados, porém é uma situação que geralmente só o bom senso dos envolvidos pode equacionar.O que muitas pessoas desconhecem é que em momento algum a GMSMA definiu ou limitou o SSC, houve um movimento no sentido de proporcionar o diálogo e oferecer alternativas seguras dentro desse ambiente, mesmo porque não é razoável tentar controlar as emoções alheias nos mais diferentes cenários e nas mais diversas vertentes, a idéia original consiste em oferecer escolhas, poder optar pelo bom e pelo ruim dentro das possibilidades de cada individuo e poder viver o SM dentro de um nível aceitável de risco.O SSC por si só não é suficiente para livrar-lhe de uma situação de risco, mas é um ponto de partida para o estabelecimento de relações com um nível de segurança maior.